quarta-feira, 5 de junho de 2013

Direito de viver

Um dia alguém disse “se matar-mos uma só pessoa somos assassinos, no entanto, se matar-mos milhões de homens somos consagrados heróis”, e no fundo, não é que é realmente verdade?
Que diferença há, na quantidade de pessoas que matamos, para que deixem de nos rotular como assassinos? 
Afinal o sangue é igualmente derramado pelas nossas mãos, então continuamos a ser assassinos e não heróis, matar não é ser herói.
Na minha opinião, não há pessoas 100% más, e mesmo que houvesse ninguém tinha o direito de por um termo à sua existência, pois o poder de dar vida e de a tirar não está na nossa posse. Todos têm direito a viver, por muitas coisas más que façam não somos nós que vamos fazer com que paguem pelos seus erros, um dia alguém irá decidir se a pessoa em questão merece ser repreendida.
Parece que as pessoas enlouqueceram, matam sem qualquer remorso, como se estivessem a fazer um grande favor à humanidade, e esquecem-se que as pessoas muitas vezes são inocentes, ou não estão como as suas faculdades mentais como deveriam estar, e simplesmente decidem julgar os outros como se fossem reis do mundo.
O assassino esquece-se que essas pessoas têm família, tem alguém que os ama, tem os filhos em casa à espera que o pai entre e os vá deitar, todos temos uma vida, todos sentimos, todos choramos, todos ama-mos, somos todos iguais e todos temos os mesmos direitos, e viver é o maior direito que nos cabe a todos.

1 comentário:

  1. Adoro este post *!
    Bem, ela continuou comigo, ficou. Quem não aguentou foi o meu avô mas ele? Não sai do meu coração, nem um segundo.

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