Um
dia alguém disse “se matar-mos uma só pessoa somos assassinos, no entanto, se
matar-mos milhões de homens somos consagrados heróis”, e no fundo, não é que é
realmente verdade?
Que
diferença há, na quantidade de pessoas que matamos, para que deixem de nos
rotular como assassinos?
Afinal o sangue é igualmente derramado pelas nossas
mãos, então continuamos a ser assassinos e não heróis, matar não é ser herói.
Na
minha opinião, não há pessoas 100% más, e mesmo que houvesse ninguém tinha o
direito de por um termo à sua existência, pois o poder de dar vida e de a tirar
não está na nossa posse. Todos têm direito a viver, por muitas coisas más que
façam não somos nós que vamos fazer com que paguem pelos seus erros, um dia
alguém irá decidir se a pessoa em questão merece ser repreendida.
Parece
que as pessoas enlouqueceram, matam sem qualquer remorso, como se estivessem a
fazer um grande favor à humanidade, e esquecem-se que as pessoas muitas vezes
são inocentes, ou não estão como as suas faculdades mentais como deveriam
estar, e simplesmente decidem julgar os outros como se fossem reis do mundo.
O
assassino esquece-se que essas pessoas têm família, tem alguém que os ama, tem
os filhos em casa à espera que o pai entre e os vá deitar, todos temos uma
vida, todos sentimos, todos choramos, todos ama-mos, somos todos iguais e todos
temos os mesmos direitos, e viver é o maior direito que nos cabe a todos.
Adoro este post *!
ResponderEliminarBem, ela continuou comigo, ficou. Quem não aguentou foi o meu avô mas ele? Não sai do meu coração, nem um segundo.